domingo, 27 de novembro de 2016

Rua das Flores: passeio nocturno imperdível!

Pronto, chegou o Inverno à Invicta...e a chuva!
Está frio é certo, mas esta noite, a chuva amainou e apeteceu-nos vaguear pela cidade!
Começámos por descer a rua das Flores. Essa emblemática e antiga rua, carregada de história que tem tanto de bela como de pessoas! Foi mandada abrir por D. Manuel I no início do século XVI e foi escolhida por nobres e burgueses para aí construírem os seus palacetes.
Como está frio tomei um café numa das esplanadas logo no início da rua, com mantas vermelhas a fazer-nos lembrar há meia dúzia de anos a primeira experiência do género numa elegante esplanada de Moscovo. Agora a moda pegou e bem, porque  torna mais agradável e quente a conversa.
Possibilita um olhar mais tranquilo e palavras mais demoradas....
Seguimos a contemplar as janelas e a tentar imaginar estórias por trás dos vidros. Quem habitara nestas nobres casas e em qual se deu a famosa tragédia que deu nome a livro?!

Não há dúvida que aqui se encontram algumas das mais belas varandas do Porto.
É bem típica esta rua e seus ditotes não são menos....eheheh

E entre risadas fizemos um pequeno desvio ao Largo dos Loios pra matar a lambarice com um dos nossos gelados favoritos! Um Santini, pois claro!

Depois voltámos a descer a rua...



Calçada abaixo admirando cada esquina, cada loja. Uma rua carregadinha de sentidos. Longe vão os tempos em que as moças casamenteiras aqui vinham comprar os enxovais ou as jóias. Agora há hostels e hotéis de carácter para turistas, casas de chocolate, mercearias gourmet, restaurantes e casas de tapas. Permanece a imponente Igreja da Misericórdia.

E no fim desembocamos no Largo de S. Domingos!
Que noite tão bem caminhada por esta tripeira cidade!

Rua das Flores: passeio nocturno imperdível!

Pronto, chegou o Inverno à Invicta...e a chuva!
Está frio é certo, mas esta noite, a chuva amainou e apeteceu-nos vaguear pela cidade!
Começámos por descer a rua das Flores. Essa emblemática e antiga rua, carregada de história que tem tanto de bela como de pessoas! Foi mandada abrir por D. Manuel I no início do século XVI e foi escolhida por nobres e burgueses para aí construírem os seus palacetes.
Como está frio tomei um café numa das esplanadas logo no início da rua, com mantas vermelhas a fazer-nos lembrar há meia dúzia de anos a primeira experiência do género numa elegante esplanada de Moscovo. Agora a moda pegou e bem, porque  torna mais agradável e quente a conversa.
Possibilita um olhar mais tranquilo e palavras mais demoradas....
Seguimos a contemplar as janelas e a tentar imaginar estórias por trás dos vidros. Quem habitara nestas nobres casas e em qual se deu a famosa tragédia que deu nome a livro?!

Não há dúvida que aqui se encontram algumas das mais belas varandas do Porto.
É bem típica esta rua e seus ditotes não são menos....eheheh

E entre risadas fizemos um pequeno desvio ao Largo dos Loios pra matar a lambarice com um dos nossos gelados favoritos! Um Santini, pois claro!

Depois voltámos a descer a rua...



Calçada abaixo admirando cada esquina, cada loja. Uma rua carregadinha de sentidos. Longe vão os tempos em que as moças casamenteiras aqui vinham comprar os enxovais ou as jóias. Agora há hostels e hotéis de carácter para turistas, casas de chocolate, mercearias gourmet, restaurantes e casas de tapas. Permanece a imponente Igreja da Misericórdia.

E no fim desembocamos no Largo de S. Domingos!
Que noite tão bem caminhada por esta tripeira cidade!

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Compostagem Doméstica: um dever ético!

" Tendo em conta as condições de que dispõe e na medida do possível, é a natureza que faz sempre as coisas mais belas e melhores"
        Aristóteles 

Ontem foi o dia mundial da Filosofia! Um dia para reflectir e agir....parece que cada vez menos as pessoas têm tempo para parar e pensar, ou porque não podem ou porque não são estimuladas para o fazer ou simplesmente não querem. Os filósofos são seres inúteis e enfadonhos, as teorias dos mais conhecidos só atormentam os adolescentes no ensino secundário e os livros de filosofia não se vendem ( mesmo que apareçam ao desbarato). Enfim, esta sociedade global teima em querer esquecer as questões estruturais e tudo o que não dá lucro nem contribui para a economia capitalista! Mas, pronto, já que tenho dedicado a minha vida a esta inutilidade, ontem decidi celebrar este dia inaugurando e montando o meu novo compostor doméstico. Coisa que me levou uma tarde inteira e me ocupou a mente...
Só para que conste e aos interessados residentes no grande Porto, podem ir ao site da Lipor http://m.lipor.pt/pt/ e inscrevem-se no programa Terra à terra e ganham um compostor!
Ora, como eu já há uns anitos fiz o curso de compostagem doméstica, fui toda satisfeita à  Lipor buscar o meu compostor e ainda ganhei um balde de oferta também.


Aproveitei para revisitar a Horta da Formiga e comprei 40 l. De corretor de terra, isto é, adubo natural da Nutri mais, na esperança que esta tenha sido a minha última compra de adubo, pois, com o compostor agora vou ter o meu próprio adubo! Eheheh
Como desde o início da semana que andava a juntar todos os desperdícios e sobras de legumes, fruta, cascas de ovo e borras de café  (que fazem parte da camada verde) só tive de me preocupar em arranjar uns restos de podas de árvores e troncos (camada dos castanhos) que apanhei previamente com a B. num pinhal. Com todos os materiais reunidos foi simples dar o pontapé de saída na compostagem caseira....
No fundo coloquei os tais troncos que permitirão o arejamento e a drenagem, em seguida a camada de verdes e depois a dos castanhos. Até parece um puzzle em que se brinca com a ecologia e a quimica...eheheh, tudo em camadas. Os castanhos ricos em carbono, em seguida os verdes cheios de azoto, nova camada de castanhos....agora tenho dois meses de brincadeira de camadas até ter o meu adubo natural para a minha mini horta!
Feita a coisa vamos lá ao balanço:
1 - Estou a diminuir os restos alimentares crus, que assim não têm de ir para o aterro. E olhem que se nota bem essa diminuição, em poucos dias já enchi o balde várias vezes.
2- Consigo aproveitar as folhas e ervas da horta, reciclo-as no compostor e também diminuo o lixo ambiental.
3- produzo o meu próprio adubo biológico para melhorar a qualidade da terra da minha hortita.
4 - Dou o exemplo e envolvo a B. em boas práticas de cidadania e sustentabilidade. O que me parece um óptimo investimento educativo.
5 - Aplico os meus conhecimentos científicos  ( pelo menos alguns) e durmo de consciência mais tranquila por estar a ajudar a natureza.
6- Continuo orgulhosa a apostar na inútil filosofia, mas com a certeza que o bem e a ética têm de ser praticados sistematicamente, mesmo que em micro escala. Ou seja, é a minha gota de água para o desenvolvimento mais sustentável.
Pronto, tá feito! Acho que tive um belo dia mundial da filosofia, de manhã andei a apanhar perpétuas no cantinho das Aromáticas e à tarde pus em funcionamento o meu compostor!


quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Às compras na Foz! um pequeno luxo....vejam só!

Viver no Porto já por si mesmo é um luxo! A cidade está cada vez mais na moda e todos os dias continua cheia de turistas ávidos de beber um pouco deste recanto...
Continuo à procura dos meus velhos hábitos e de repor rotinas que em tempos tiveram de ser interrompidas! Andar de bicicleta pela Foz e saborear um café numa das belas esplanadas, faz parte desse conjunto.
Este fim-de-semana estava em Matosinhos a comprar peixe quando em conversa com uma amiga que mora na Foz falei das saudades que tinha de fazer compras no sr. Almeida, o homem da carroça a quem comprava legumes junto ao mercado da foz! E não é que para meu espanto ela me disse onde o encontrar agora?!
Nem queria acreditar quando vi a carroça estacionada junto à padaria de Gondarem!
Assim, " matam-se dois coelhos de uma só cajadada". Posso retomar as compras no sr. Almeida enquanto tomo o pequeno-almoço na Padaria Formosa. Eheheh

O sr. Almeida vende bons legumes, como ele diz, tudo da sua lavoura e tudo fresco, apanhado no dia. De facto, é quase como ir à sua horta....e nesta carroça há quase de tudo um pouco: batatas, nabos, grelos, pencas, courgettes e abóboras, cenouras e salsa...e tomate coração de boi, que nesta altura já é raro!
Homem da cidade tão típico como a Foz, é sempre um prazer trocar umas palavras com este senhor, tem sempre bom humor e umas deixas que nos desarmam....quando referi que já não o via há uns 3 anitos e que estava contente por o reencontrar, respondeu-me num relâmpago que ele não tinha ido pra lado nenhum....eheheh, é um facto!
Agora já sei que todas as terças, quintas e sábados de manhã está ali, às vezes também aos Domingos que há ali perto uma capela. ..eheheh, o sr. Almeida sabe-a toda, leva jeito pro negócio.
Depois dos legumes comprados sentei-me a saborear um belo bocado de regueifa com manteiga na nova esplanada da padaria Formosa!

Esta padaria tinha-a descoberto aí há uma meia dúzia de anos, com pães fresquissimos e de enorme variedade...foi com agrado que me encantei agora com a esplanada!

E como se não bastassem os pães, tem ainda uma vasta gama de bolos e salgados sempre a sair e um espaço onde encontram os doces e compotas mais incríveis como a compota de castanha ou de vinho do Porto.
Digam lá que não é um luxo fazer compras destas em plena Foz?! O Porto tem destes segredos....😉

domingo, 6 de novembro de 2016

Feira dos Santos....Mangualde e o regresso às origens!

Este fim-de-semana teve um sabor diferente, um sabor de outros tempos e de todos os tempos que têm feito parte da minha história...rumámos a Mangualde para a feira dos Santos! https://m.facebook.com/Feira-dos-Santos-Mangualde-809078875783901/
Esta é uma feira com sabor muito especial! E com cheiros e cores próprios. ..
Misturam-se emoções e recordações. Cresci a gostar desta feira. Quando era pequena sabia que ela traria a avó e os tios e que a casa enchia de alegria e festa! Na adolescência a feira era o espaço de liberdade percorrida com os amigos a vender rifas para os escuteiros. Uma vez fui com a minha amiga Ginha vender pulseiras e outras peças de artesanato, pratos pintados e bonecas de espiga que a minha mãe nos fazia...divertia-me imenso a brincar aos feirantes e fazia féria!!!!! Mais tarde, a feira era o fim-de-semana de reencontro dos amigos que voltavam por esta altura, reunião de família antecipando o Natal! Havia sempre festa!!!
Este ano, depois de uns tantos anos sem ir à feira, voltei!
Ontem foi com bastante surpresa que estive na abertura oficial com uma Wine Dão Party!



É sempre agradável perceber as transformações e assistir ao modo como as tradições se reconstroiem...
Com uma equipa dinâmica na edilidade a Feira rejuvenesce e ganha nova identidade! Em boa hora João Azevedo, Presidente da Câmara Municipal de Mangualde, decidiu fazer da abertura da feira um momento de festa aberto a todos os munícipes! 
Temos sido várias vezes apontados como um povo demasiado formal e agarrado a velhos costumes, entre os quais se contam o gosto pelas sessões solenes e discursos enfadonhos reservados para uns quantos entediados cumpridores de funções que dificilmente conseguem escapar à obrigação de um compromisso. É um facto!
Felizmente, aos mais jovens se reserva a ousadia e criatividade e o João tem a cabeça "bem arejada"...por isso, "este pontapé  de saída" da edição da Feira dos Santos 2016 com uma Dão wine Party e um show cooking no mercado municipal revela a verdadeira respeitabilidade pela tradição consciente de que esta se inova dia a dia.
Mais, num concelho implantado em pleno coração da região do Dão, em que o vinho é importante produto económico, cultural e social; e numa feira também conhecida pelas suas febras...que melhores aliados se poderiam almejar que não, os vinhos e a gastronomia, para simbolizarem este evento?!

Ainda bem que a maioria dos produtores de Dão desta zona se fizeram presentes! Saboreamos com agrado um Monteirinhos, feliz descoberta neste certame. Provámos um cocktail Encruzado Spritz e claro que fomos provar o melhor vinho da Quinta de Carvalhais.




Com estes nectares e reencontros com amigos de infância ao ritmo de boa música, as conversas postas em dia e o reviver de memórias tiveram a densidade própria de uma noite que guardou todos os sentidos que cabem num espírito emocionado!
E porque falamos de recordações, não podemos terminar este post sem aqui deixarmos umas belas fotos da Feira de outros tempos, quando se fazia pelas ruas da cidade tal como agora, felizmente, se voltou a fazer....

Ainda bem que há tradições que continuam o seu caminho e que servem para unir e reunir passado e presente com a esperança de continuar a viver e vivificar estes momentos, pois, o que de melhor há nestas coisas são as pessoas que nos fazem sentir tão bem e nos tornam a vida mais leve!
Claro que não terminei o fim-de-semana sem comer os rojões à moda de Mangualde, feitos a preceito pela minha mãe. Que bem que soube este regresso! Sou uma felizarda! Bem-haja e para o ano voltaremos certamente!