sábado, 25 de março de 2017

Abriu oficialmente a época da lampreia aqui em casa!

O ser humano come coisas estranhas! Umas mais estranhas do que outras, mas como disse o Poeta " primeiro estranha-se depois entranha-se!" É o caso da lampreia!
Sempre gostei de lampreia! Tomei-lhe o gosto ainda em criança. Tive o privilégio de a comer em casa feita pela " Balana" (a nossa empregada interna que era uma cozinheira de mão cheia!). Depois, não sei ao certo quando, iniciou-se uma tradição familiar de irmos anualmente a Penacova comer a iguaria. Era assim, uma espécie de Páscoa em que a família paterna se juntava toda num restaurante para comermos lampreia!
Quando conheci o meu marido tive a sorte de ele também gostar e ainda tivemos uns anos juntos desta experiência gastronómica familiar.
Depois, o tempo passou e levou as pedras basilares da família, avó, pai e o padrinho! Deixámos de nos juntar em Penacova....
Quis a sorte ou o acaso colocar-me um dia em Penafiel no local onde a D. Lurdes vendia a sua lampreia. Aprendi com ela a fazer o arroz de lampreia.
Desde essa altura que nos aventuramos a preparar a iguaria... este fim-de-semana decidimos ir ao encontro da D. Lurdes em Entre-os-rios e comprar um exemplar do cilostomo.
Sim, a lampreia é da família dos ciclostomados, é um animal aquático vertebrado. Possui um sistema vertebral composto por cartilagem, uma cabeça sugadora, um corpo alongado e cilíndrico e não tem escamas. Na realidade é um bicho feio, parecido com uma cobra...mas tem um sabor inconfundível e delicioso!!!!
Bem, passemos à frente a parte difícil e chata de ter de matar a bicha e de a preparar fica a cargo das pessoas entendidas. Por isso, quando a fui buscar vinha já no estado em que apresento na foto!
 Agora que já está morta, meia temperada, compete ao homem da casa partir a lampreia em pedaços para a começarmos a cozinhar.

E depois da lampreia arranjadinha, começámos o arroz. Como qualquer outro arroz tudo começa com um bom refugado, e em seguida mete-se a lampreia....
Como um cilostomo para dois seria uma verdadeira overdose de lampreia, convidámos um casal amigo para o almoço. Daqueles amigos com quem gostamos de estar demoradamente à mesa em viva e animada degustação bem regada e com boa conversa.

Que almoço delicioso! Este arroz de lampreia servido em camada de torradinhas estava estupendo! Desculpem a modéstia, ou a falta dela, mas estava tão boooommmmm.....
Foi mesmo de comer e chorar por mais!
Pronto, está oficialmente aberta a época da lampreia aqui em casa. Até finais de abril haverá mais oportunidades, familiares e amigos a sentarem-se à mesa connosco.

quarta-feira, 22 de março de 2017

Tibete na Reitoria da Universidade do Porto!

A compaixão tem pouco valor se permanece uma ideia; ela deve tornar-se nossa atitude em relação aos outros, refletida em todos os nossos pensamentos e ações.
          Dalai Lama
Foto da exposição de Carlos Brum Melo - Tibete: Na sombra do teto do Mundo

Quanto mais leio sobre o Tibete mais compaixão e admiração tenho pelo seu povo e melhor compreendo o silêncio ruidoso de sua Santidade, o 14º Dalai Lama.
Não podia deixar de ir ver esta exposição fotográfica que se encontra na Reitoria da UP. E hoje que se comemoram os 106 anos desta nobre Instituição parecia-me uma boa altura para esta reflexão.

Vista da fachada traseira do edifício da Reitoria a partir do Jardim da Cordoaria
A Universidade tem uma nobre missão!
No meu caso em particular, admiro a Universidade do Porto tal como admiro qualquer outra Universidade. Não fiz os meus estudos académicos no Porto, mas sim em Lisboa. Fui para a Faculdade com 17 anos e mais de metade da minha vida foi passada nas Universidades. Primeiro a estudar!
E fiz tudo o que havia para fazer. Licenciatura, Mestrado, Doutoramento. Ainda na casa dos 20 comecei a dar aulas no ensino superior e a academia passou também a fazer parte do meu percurso profissional. Percorri a Europa a participar em Congressos organizados por várias Universidades. Portanto, posso dizer que cresci e amadureci graças à Universidade. Devo muito a esta Instituição, e espero ter contribuído de algum modo para que ela continue o seu processo e a sua missão. Logo, regozijo-me com a comemoração de mais um ano de vida!


Fotografia da Fachada Principal do edifício da Reitoria

 

A Reitoria fica num edifício histórico situado na Praça de Gomes Teixeira, no entanto poucas pessoas se lembram que é esse o nome real da Praça que todos apelidam de Praça dos Leões. É um edifíciode estilo neoclássico e foi projectado por Carlos Amarante, apresentando algumas semelhanças com o vizinho Hospital de Santo António. Em 1911 quando foi fundada a Universidade do Porto foi aqui que foi albergada a Faculdade de Ciências. Actualmente, a par da Reitoria está instalado o Museu de História Natural da Universidade do Porto, a Loja da Universidade e muito recentemente abriu a Galeria dos Leões.




A UP é a mais internacional das Universidades portuguesas e uma instituição de ensino e investigação científica de referência nacional e internacional. Possui 14 faculdades, uma business school e mais de 50 centros de investigação. Razão de orgulho!
Num país em que apenas 17% da população tem qualificação superior há ainda um longo caminho a fazer no acesso à Universidade.
Mas se há que continuar a aumentar o acesso ao ensino superior há igualmente que integrar na vida activa a minoria mais qualificada, pois, só assim a Universidade pode contribuir para o desenvolvimento económico, social e cultural do país.
A Universidade contribui para um mundo melhor, um mundo mais habitável através da promoção da criação e da inovação. Pelo menos, é o que é desejável. E para tal terá de fomentar continuamente o espírito crítico, a reflexão, o debate.
É neste contexto que se integra plenamente a exposição de fotografia - Tibete: na sombra do Teto do Mundo de Carlos Brum Melo.

Através do olhar do fotógrafo contribui para a consciencialização da comunidade internacional sobre o estatuto do Tibete, fazendo-nos ver através da riqueza do património humano, cultural e espiritual deste povo que os seus direitos fundamentais e universais não são respeitados.


As orações, os mantras, as cinco cores das bandeiras onde estão impressas orações simbolizam cada uma um elemento, uma energia. O branco simboliza o éter, o azul a água, verde o ar, o vermelho o fogo e o amarelo simboliza o elemento terra.
Os 5 elementos, as 5sabedorias budistas em ordem à luz e vida em harmonia. Se é este o caminho que este povo tem trilhado e se o vento sopra as suas orações em nossa direcção, sejamos capazes de enquanto cidadãos reconhecer que as suas lágrimas de opressão não podem continuar invisíveis.
A Universidade dá-nos esta capacidade de nos afirmarmos enquanto cidadãos com capacidade crítica, como seres históricos radicalmente ligados aos outros que por mais estranhos que pareçam nos são tão próximos!
 

terça-feira, 21 de março de 2017

Poetria: celebrar a poesia no seu dia!

A palavra do homem está pervertida. Pela tecnocracia, pelos interesses, pelo império do dinheiro. A pequena ou grande revolução que cada poeta pode fazer é subverter o discurso instituído e recuperar a força mágica da palavra. Porque a poesia é linguagem e só por ela se pode reconquistar a perdida beleza da palavra do homem.Talvez seja para isso que servem os poetas em tempo de indigência. E talvez seja esse o poder da poesia na grande selva em que se transformou o mundo.
                 Manuel Alegre
Hoje celebra-se o dia mundial da Poesia. Também é o dia da árvore e da floresta. Dia Internacional Contra a Discriminação Racial e o do Síndrome de Down. Uau....assinalam-se quatro coisas bem distintas numa só data. Este dia 21 de Março deve ser um dia muito "emproado" e "vaidoso" cheio de orgulho pelas suas celebrações e nem sei como tem só as mesmas 24h dos outros dias. Para tanta comemoração precisávamos de mais horas....eheheheh
Saí de casa esta tarde com um objectivo: celebrar a Poesia. Não que as outras datas não sejam importantes, nada disso! Em relação à árvore e ao equinócio da primavera tenho outros projectos para esta semana os quais incluem mais tempo despendido na horta com as minhas culturas, a plantação de um pessegueiro lindo e florido que já está a aguardar momento de reunião familiar lá para o final da semana...Quanto às outras datas, julgo que através da poesia e da palavra se integram nestas andanças. Afinal, como diz Manuel Alegre [a Poesia] é "pela desconstrução da linguagem estabelecida, pela subversão de dogmas e mitos, pela violência verbal contra o conformismo e contra o medo, pela própria “vidência”. É por esta Poesia, pela Poética que se pode subverter o real e pintar os dias com mais cor...
Fui até às Galerias Lumiére, é lá que se encontra a Poetria! Uma livraria de Poesia. E como "reza" no próprio site:
A Poetria existe desde 2003 tendo nascido para que nela só morassem livros de poesia e de teatro, a única no país no seu género, elegendo como razão de ser uma espécie de epígrafe redentora: "A Poesia cura, o Teatro é vida".
Ora, com este mote tem mesmo de se fazer uma visita obrigatória, mas para ficarem a conhecer melhor este projecto deixo-vos aqui o link http://www.livrariapoetria.com/a_poetria.php


Estava à espera de encontrar algum evento alusivo à Poesia neste dia, mas não fazia ideia que as Galerias Lumiére se tinham vestido a preceito com palavras tão intensas e com tantos autores...


 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Este espaço que na década de 70 era ocupado por salas de cinema, apresenta-se agora inteiramente renovado desde 2014 num novo conceito que associa lojas a gastronomia, projecto da autoria da designer Inês Magalhães. Dos 16 espaços comerciais criados pela Designer, apenas 4 estavam ocupados antes de Inês Magalhães entrar em cena. E um desses espaços era precisamente a Poetria – que resiste nas galerias há 14 anos. E citando ainda a página da Livraria, este projecto sobreviveu à crise que levou ao seu quase encerramento devido à vontade e união deduas mulheres " Olinda Matos Almeida, 55 anos e Dina Ferreira da Silva, 67 anos, ambas licenciadas pela Faculdade de Letras do Porto - Inglês/Alemão e Português/Francês,  e com pós-graduações nas áreas de Economia/Gestão e Ciências Documentais/Biblioteconomia."
 
E resistiu muito bem como se pode observar.
 
 
 
 
 
 
 

 
 
Hoje podia assistir-se a uma verdadeira festa da Poesia, em cartazes manuscritos, em caixas de cartão pousadas ou suspensas pelos cantos. Uma espécie de viagem com autores portugueses. Mário Casariny, Manuel Alegre, Sophia de Mello Breyner, Natália Correia, Eugénio de Andrade, Fernando Pessoa...e outros tantos!
 


Reconheço a importância das palavras de Manuel Alegre: "Descontaminar a linguagem e restituir às palavras o seu sentido. Eis o que pode fazer a poesia. E o que pode ser o princípio de uma revolução."
Que bela ideia esta de serpentear todo o espaço com Poesia. Que bela forma de celebrar a Poesia no seu Dia. Espero que a Poetria continue fiel à sua identidade para que o Poema continue perene.
 
Há homens que são capazes
de uma flor onde
as flores não nascem.
Outros abrem velhas portas
em velhas casas fechadas há muito.
Outros ainda despedaçam muros
Acendem nas Praças uma rosa de Fogo.
Tu vendes Livros, quer dizer
entregas a cada homem
teu coração dentro de cada Livro.
Manuel Alegre
O Poeta escreveu este Poema para o Sr. Felisberto, o livreiro da Livraria Lello de Luanda (que tive a oportunidade de conhecer, não o sr. Felisberto, mas a livraria onde tive ainda o prazer de comprar alguns bons livros de autores angolanos - este parêntesis justifica-se por que me veio à memória esta livraria que também já não existe.) a quem chamou «Livreiro da Esperança». Mesmo sem a devida autorização peço emprestado o nome feliz para o aplicar à Olinda e à Dina «livreiras da Esperança».
Saio feliz e cumprindo o apelo de Baudelaire  "É a hora de vos embriagardes! Para não serdes escravos martirizados do Tempo, embriagai-vos! Embriagai-vos sem cessar! Com vinho, poesia, virtude! Como quiserdes!"  Neste caso parece que me embriaguei de poesia.






quinta-feira, 16 de março de 2017

Favas, Urtigas e insectos: trabalhos da horta!

Nasce erva em Março, ainda que lhe dêem com um maço.
     Provérbio Popular 
Agora que o sol e o calor parecem ter voltado começo a sair do estádio de letargia em que o inverno me deixa. Não tenho dúvidas que fui feita para morar em países tropicais, mas pronto tenho de me render à minha portugalidade e aqui estou, neste país à beira-mar plantado, e sujeita aos longos meses de inverno!!!!
Felizmente o mês de Março já vai a meio, a Primavera está a instalar-se e há muito trabalho para fazer na horta!!!! Sim, ter uma mini-horta é muito giro e tal, mas dá trabalho!!!!
Esta manhã calcei as galochas e as luvas e...meti mãos à horta!

De facto, a natureza é extraordinária, tudo se desenvolve e brota na primavera, e aqui a palavra tudo deve ser tomada literalmente. É que entre as culturas que plantei e as que germinaram espontaneamente julgo que há uma desleal competição.... não  imaginam a quantidade de ervas daninhas que encontrei. É certo, que nos últimos das abandonei os trabalhos hortícolas e por isso, agora tive trabalho redobrado!
Lá tive de passar a manhã a mondar!!! Que é o mesmo que dizer, arrancar estas danadinhas todas à mão!!!
É que para além de ser inestético, estas ervas são mesmo prejudiciais e impedem o crescimento saudável das plantas hortícolas.
Bem,  eram escusadas tantas urtigas....safa, picam que se fartam....estas são das bravas, mas hoje estava decidida a acabar com elas. Sobretudo as que teimam em nascer no meio dos meus espinafres!

Felizmente as minhas favas estão bem crescidas e floridas!
Estou mesmo orgulhosa, vou ter muitas favas...não vejo a hora de as apanhar!

Tive de arrancar os brócolos que espigaram, parece que aqui não se dão. Mas as couves roxas lá vão. ....
E o meu chuchu parece que rebentou novamente. Fiz bem ter cortado os ramos que apodreceram com tanta chuva. Em breve  vou colocar uma rede para o ajudar a trepar...

Fiquei estafada e toda picada das malditas urtigas, mas vim pra dentro toda satisfeita. Mondei e como não tenho muito jeito nem paciência acabei por partir uma série de hastes de espinafres, por isso tive mesmo de os colher. Juntei uma couve-rouxa e apanhei umas quantas laranjas...
Agora vou pensar que destino dar a estes belos produtos biológicos....

segunda-feira, 13 de março de 2017

Da Afurada a Espinho: bikes, ciclovias e não só!

É Domingo e temos a nossa nova bicicleta para estrear! A bela Urban Lady da easy cicle ( marca portuguesa) que ganhámos no passeio florido das Camélias e que queremos pôr a rolar em grande estilo.
Hoje decidimos fazer as ciclovias de Gaia. Começámos na Afurada com muito vento....
Ainda não tinhamos feito este trajecto! As primeiras pedaladas fazem-se com o rio Douro à nossa direita e permitem-nos acompanhar a Reserva Natural do Estuário do Douro e observar inúmeras aves de espécies migratórias e limicolas.
A primeira subida a flectir para sul é compensada pela magnífica paisagem, de um lado temos a imensidão do Cabedelo onde cada vez mais distante se avista ainda a cantareira e a Foz e à nossa frente abre-se o mar em direcção à Praia do Marbelo e à Madalena.

O final da manhã está ensolarado mas o vento não nos larga, obrigando-nos a pedalar mais céleres.



Atravessamos Canidelo, Lavadores e Salgueiros até alcancarmos a Madalena. Sempre com as dunas a ladear a ciclovia. 
Este cordão dunar bastante bem sinalizado e em processo de consolidação promove a sensibilização ambiental e mostra a importância da biodiversidade aqui existente e da conduta necessária para a sua conservação.



Seguimos por Valadares até ao Senhor da Pedra...e tivemos oportunidade de nos deleitar observando um passeio equestre pela praia.

A ciclovia em Miramar adentra-se por zona ribeirinha circundado o clube de golf e parece que por momentos estamos num pequeno paraíso verde.



A fome começava a apertar e ainda tinhamos esperança de comer um bom peixe na Aguda. Mas, os restaurantes por onde passámos estavam cheios e com fila de espera. Continuámos até à Granja e ao avistarmos Espinho não tivemos dúvidas que almoçariamos em breve! E se rapidamente pensámos nem hesitamos quando vimos o restaurante da Associação desportiva Rio Largo clube de Espinho.
Depois de umas lulas bem grelhadas apetecia um geladinho! Rumo à Esquimó, a todo o gás que a favor do vento era bem mais fácil deslizarmos....
Não é por acaso que se diz habitualmente que é mais fácil pensar de barriga cheia!
Tinhamos de decidir como faríamos o regresso. Não é que nos custasse pedalar até ao ponto de partida,  mas tinhamos o problema do vento e andar contra o vento à beira-mar não é tarefa fácil convenhamos. Daí que a alternativa parecia-nos unanimemente óbvia, voltaríamos de comboio....eheheh

E pronto, a partir de hoje já sabemos que temos sempre de andar com os andantes e os títulos da CP!!!
Viagem mais rápida é certo e menos cansativa. Saímos em Gaia na estação General Torres e descemos até ao Cais junto ao tabuleiro inferior da Ponte D. Luís.

Tarde amena e cais cheio de gente animada interessada tal como nós em passear e desfrutar de um domingo primaveril.
Depois do Cais de Gaia é que foram elas....sem ciclovia e com sinalética a proibir a circulação de bicicletas nos passadiços, tivemos mesmo de rolar na estrada. Foram cerca de 4 kms lentos e cautelosos, pois, ficámos à mercê do civismo dos automobilistas. Seria bom que quem de direito reflectisse sobre esta situação, uma vez que nos cruzamos com vários ciclistas e que entre eles existem, tal como nós, famílias com crianças. 
Houve ainda tempo para pequenas paragens para contemplarmos o rio e a bela paisagem do Porto.


E com o sol a querer pôr-se e a tarde a esfriar, o nosso passeio estava a terminar.

Que fantástico Domingo. Julgo que a Urban Lady não podia ter melhor início de vida junto da minha clássica Orbita e da bicicleta de montanha do homem da casa. Foi um dia em cheio para todos.😀 Amanhã vamos ver como estarão as nossas pernas, mas isso é outra história, por hoje damos por muito bem empregues os mais de 25 kms que deveremos ter feito a pedalar!!!!