" É preciso voltar aos passos que foram dados, para repetir e traçar caminhos novos ao lado deles. É preciso Recomeçar a viagem. Sempre."
JOSÉ SARAMAGO in viagem a Portugal
Regressar a Porto Covo é como revisitar um amigo que já não se vê há algum tempo mas que nos parece que ainda o vimos no dia anterior. É uma viagem de reconhecimento e como a última vez que por aqui andámos a B. era bem pequenina, quisemos mostrar-lhe esta pérola, há muito descoberta pelos turistas mas que tem mantido a sua traça e tem sabido guardar a genuinidade das suas gentes.
Mas reza a história que é a ilha do pessegueiro o ex-libris desta aldeia piscatória.
Esta ilha naviforme toda de arenito dunar e assente em xisto tem encantado ao longo dos tempos poetas e cantores. Foi no tempo dos Filipes que houve uma tentativa nunca acabada de aí se erguer um forte para impedir piratas e corsários de atacar as povoações.
Ilha a trautear a canção "e a brisa vai contando velhas lendas de portos e baías de piratas "....
E esta ilha tem história e vestígios arqueológicos que atestam a passagem de cartagineses e romanos.
E
JOSÉ SARAMAGO in viagem a Portugal
Regressar a Porto Covo é como revisitar um amigo que já não se vê há algum tempo mas que nos parece que ainda o vimos no dia anterior. É uma viagem de reconhecimento e como a última vez que por aqui andámos a B. era bem pequenina, quisemos mostrar-lhe esta pérola, há muito descoberta pelos turistas mas que tem mantido a sua traça e tem sabido guardar a genuinidade das suas gentes.
Quis a sorte que Jacinto Fernandes um alto burguês pombalino se enamorasse por este lugar e em finais do século XVIII mandasse edificar uma povoação com direito a planta e estilo pombalino. Por isso o largo do Marquês de Pombal se afirma como centro de onde se parte para uma caminhada tranquila pela rua principal em direcção ao mar, pode voltar-se por qualquer uma das ruas paralelas todas preenchidas por casas caiadas irrepreensivelmente e com contornos a azul.
em cada esquina vemos o comércio a piscar olho aos turistas. Ao fundo a bela praia dos buizinhos encaixada entre escarpas.
E descendo ao pequeno porto numa enseada encontramos um dos melhores miradouros.
Esta ilha naviforme toda de arenito dunar e assente em xisto tem encantado ao longo dos tempos poetas e cantores. Foi no tempo dos Filipes que houve uma tentativa nunca acabada de aí se erguer um forte para impedir piratas e corsários de atacar as povoações.
Ilha a trautear a canção "e a brisa vai contando velhas lendas de portos e baías de piratas "....
E esta ilha tem história e vestígios arqueológicos que atestam a passagem de cartagineses e romanos.
E
Havia um pessegueiro na ilha
Plantado por um Vizir de Odemira
Que dizem por amor se matou novo
Aqui, no lugar de Porto Covo. ..
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