Hoje é Domingo. Mas não é um domingo qualquer, é dia 11 de setembro e há 15 anos a nossa segurança foi questionada e desde aí não temos tido sossego. Estamos em sobressalto constante. A queda das Twin Towers foi apenas o início dos abalos que vivemos no ocidente.
E esta manhã chegou cheia de nuvens para nos avivar a memória. Por aqui no Porto, nota-se bem que o tempo mudou, está mais fresco. Decidi ir até à Foz apetecia-me ler o jornal perto do mar. Mas, entretanto ao passar pelo jardim do Passeio Alegre apeteceu caminhar...
E esta manhã chegou cheia de nuvens para nos avivar a memória. Por aqui no Porto, nota-se bem que o tempo mudou, está mais fresco. Decidi ir até à Foz apetecia-me ler o jornal perto do mar. Mas, entretanto ao passar pelo jardim do Passeio Alegre apeteceu caminhar...
Este jardim romântico de finais do século XIX sabe a Raul Brandão. Certamente correu por estas bandas, estamos na foz. O largo dos pescadores fica mesmo antes do jardim. E o rio fica ali do outro lado já a roçar o mar.
E o coreto que se vislumbra continua a servir de palco para concertos. Este Verão não me apercebi de nenhum, mas por aqui houve em Agosto as festas de S. Bartolomeu.
O caminho das palmeiras rivaliza com as frondosas árvores que se reviram e contorcem sob o olhar dos turistas que ainda teimam em deter-se pelo Porto. E o chafariz de granito puxa-nos quase até ao forte de S. João Baptista.
Importa ainda referir a construção que serve agora de casa de banho com azulejos arte nova e louça inglesa. Mesmo de burgueses. Aqui os passeios fazem sentir-nos mais antigos e tranquilos. Agora que a caminhada está feita vou sentar-me calmamente a beber um café e a folhear o jornal.
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