domingo, 11 de setembro de 2016

Manhã nublada no Jardim do Passeio Alegre

Hoje é  Domingo. Mas  não  é  um domingo qualquer, é  dia 11 de setembro e há  15 anos a nossa segurança  foi questionada e desde aí  não  temos tido sossego. Estamos em sobressalto constante. A queda das Twin  Towers foi apenas o início  dos abalos que vivemos no ocidente.
E esta manhã  chegou cheia de nuvens para nos avivar a memória.  Por aqui no Porto,  nota-se bem que o tempo mudou, está  mais fresco. Decidi ir até  à  Foz  apetecia-me ler o jornal perto do mar. Mas,  entretanto ao passar pelo jardim  do Passeio Alegre apeteceu caminhar...
Este jardim romântico  de finais do século XIX  sabe a Raul Brandão. Certamente correu por estas bandas, estamos na foz. O largo dos pescadores fica mesmo  antes do jardim. E o rio fica ali do outro lado já  a roçar  o mar. 
O lago deve estar em manutenção,  vazaram a água,  sobressai o bronze!
E  o coreto que se vislumbra continua a servir de palco para concertos. Este Verão  não  me apercebi de nenhum, mas por aqui houve em Agosto as  festas de S. Bartolomeu. 

O caminho das palmeiras rivaliza com as frondosas  árvores  que se reviram e contorcem sob o olhar dos turistas  que ainda teimam em deter-se pelo Porto. E o chafariz de granito puxa-nos quase até  ao forte de S. João  Baptista. 
Importa  ainda referir  a construção  que serve agora de casa de banho com azulejos arte nova e louça  inglesa. Mesmo de burgueses. Aqui os passeios fazem sentir-nos mais antigos e tranquilos. Agora que a caminhada está  feita vou sentar-me calmamente a beber um café  e a folhear o jornal.



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