No amor podemos substituir uma pessoa por outra, mas não na amizade,
Porque cada amigo tem o seu lugar e não podemos substitui-lo.
António Lobo Antunes
Dia de chuva no porto, dia cinzento a pedir abrigo. Rumo ao Mercado do Bom Sucesso.
Por aqui perde-se o tempo, há sempre pessoas e coisas diferentes, e viajamos por todo o país através dos sabores e das cores de cada região.
Por aqui no norte já começa o frio, quando os trópicos aquecem. Lembro-me de Angola , do cheiro intenso da terra alaranjada e das cores quentes. E sinto saudades, é um facto. Sobretudo das pessoas e de uma em especial, a minha amiga Isabel.
Uma daquelas mulheres feitas de fibra e coragem, daquelas com quem rimos e choramos de um modo espontâneo, que não douram pílulas, mas que atiram as palavras certeiras, mesmo as mais duras de ouvir. Mulheres do norte, claro está!
Quis a vida nos seus ramos por vezes inexplicáveis, colocar-nos no mesmo caminho! Em boa hora!
Porque cada amigo tem o seu lugar e não podemos substitui-lo.
António Lobo Antunes
Dia de chuva no porto, dia cinzento a pedir abrigo. Rumo ao Mercado do Bom Sucesso.
Por aqui perde-se o tempo, há sempre pessoas e coisas diferentes, e viajamos por todo o país através dos sabores e das cores de cada região.
Por aqui no norte já começa o frio, quando os trópicos aquecem. Lembro-me de Angola , do cheiro intenso da terra alaranjada e das cores quentes. E sinto saudades, é um facto. Sobretudo das pessoas e de uma em especial, a minha amiga Isabel.
Uma daquelas mulheres feitas de fibra e coragem, daquelas com quem rimos e choramos de um modo espontâneo, que não douram pílulas, mas que atiram as palavras certeiras, mesmo as mais duras de ouvir. Mulheres do norte, claro está!
Quis a vida nos seus ramos por vezes inexplicáveis, colocar-nos no mesmo caminho! Em boa hora!
Durante o meu tempo de expatriada foi a minha confidente, o ombro e o porto de abrigo nas horas duras de saudade, o empurrão para a luta num quotidiano por vezes difícil, a companheira das gargalhadas e das vivências mais genuínas.
vivemos no "MULEMBA RESORT " peripécias que a memória não apagará. Aliás, "D. Isabella" como o nosso amigo francês lhe chamava, era a alma ( e o general, diga-se a bem da verdade) da Mulemba. E a D. Isabella todos prestavam vassalagem. Tipo Branca de Neve e seus sete anões. Estão a ver o filme?! Sim, que na Mulemba tínhamos o dengoso, o atchim, o feliz, o mestre, o zangado, o dunga e o sonecas. Eheheh...uns autênticos cromos, todos sempre prontos a agradar a loura branca!; Na verdade nada fazíamos sem a sua aprovação, ou pelo menos sem a sua conivência. E até os menus tinham de ser do agrado da dama ( de ferro). E isso implicava sempre um prato farto, um vinho de categoria e um bom docinho ( ou vários. ...eheheh).
Por isso, agora se faz tão presente o seu gosto tão apurado, e, por aqui estaria nas suas " sete quintas". Ele há marisco, bons vinhos, chás para enfartamento, ervas e aromáticas para qualquer tipo de maleita ou achaque, bom vinho para os brindes! Ah, e o melhor e mais famoso doce do Porto.
Aqueles que se desfazem na boca e que nos fazem lamber o chantili que se escorre e nos lambusa o canto da cara.. E D. Isabella lambona teria dificuldade em escolher: entre o tradicional de chocolate, o de caramelo, de frutos vermelhos, de chocolate branco, de café. Ou de limão para os dias mais azedos. Ui, e os de maracujá, perfeição agridoce.
Só nos imagino por aqui as duas a pavonear, cedendo a tão irresistíveis tentações e a matarmos o tempo e a distância à velocidade galopante de quem come estes mini eclairs, que é o mesmo que dizer, de uma única e intensa dentada!
Amiga, estou por aqui, no Porto, aparece quando quiseres, mas, vem! Vem só, yah?!
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