terça-feira, 30 de agosto de 2016

Indo eu, indo eu....comemorar o centenário do Museu!

Poderia  começar este post por dizer há  vinte anos atrás  quando eu morava na rua atrás  da Sé  este largo não  era diferente, era exactamente  igual...mas soaria a cliché  de Hermano Saraiva, que não  faz de todo o meu género.  Eheheh!Mas não  deixa de ser um facto real.
A imponência  do granito sobrevive ao tempo e mantém  inalterável  o ex-libris  desta cidade que não  é  à toa que se diz cidade museu! E é por este, pelo museu que volto ao largo, para lhe prestar homenagem, perscrutar- lhe as paredes e janelas de guilhotina,  entrar portal dentro, passar as duas colunas orgulhosamente,  porque este museu faz cem anos! E para a festa há  que o visitar, contar também  para o número,  porque o seu director erigiu os cem mil visitantes  como meta,  e as gentes da beira sabem bem que " só  alcança  quem não  cansa".   ( Aquilino Ribeiro)
O Museu Grão Vasco  que agora é  Nacional merece esta festa,  vestiu-se de gala e abre os seus tesouros renascentistas  aos olhares que os quiserem acolher. Vasco Fernandes  fez bem a sua parte, paletes de cores quentes e todos os pormenores sagrados. Quando se entra na sala de  São  Pedro ( pintura a óleo, 1529)  dá  mesmo a sensação  que vai começar  o julgamento.  Ai,  é  melhor descer a escadaria de pedra a correr para não  ouvir o veredito, eheheheh 
Este museu  é  sem dúvida  a  casa  de grão  Vasco.  Outrora  foi Paço episcopal e Souto Moura  reabilitou-o já  neste século.  E nestes cem anos tem sido um bom guardião  da arte sacra, não  estivesse paredes meias com a  catedral, que começou  por ser  romântica  mas que conta a história  de quase todos os estilos , e,   ladeado pela Igreja da Misericórdia  no seu estilo rococó.  

é  do cruzeiro que também  marca o poder eclesiástico  que nos despedimos de Grão Vasco  e do museu. Mas a festa continua, muitos aplausos! Viva o Museu Grão  Vasco! 

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